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"BioNTech/Pfizer" seria eficaz contra estirpe mais infeciosa

Reuters
20 de janeiro de 2021

Resultado da investigação é especialmente encorajador no Reino Unido, onde são registados recordes diários de mortes diárias por Covid-19. Acredita-se que tal letalidade esteja relacionada à estirpe mais transmissível.

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Impfstoff Pfizer-BioNTech COVID-19
Foto: Christof STACHE/AFP

A descoberta de pesquisadores no Reino Unido foi divulgada nesta quarta-feira (20.01). A investigação foi feita a partir de exames de sangue de participantes.

A informação baseia-se em análises mais extensivas do que as divulgadas pelo fabricante americano de medicamentos na semana passada.

Na semana passada, a Pfizer disse que um estudo laboratorial semelhante mostrou que a vacina era eficaz contra uma mutação chamada N501Y, encontrada em estirpes novas e altamente transmissíveis que se propagam no Reino Unido e na África do Sul.

Para o teste, amostras de sangue colhidas de 16 participantes vacinados em ensaios clínicos anteriores foram expostas a um vírus sintético chamado pseudo-vírus, que foi concebido para ter as mesmas proteínas de superfície que o B117, caracterizado por 10 mutações de características particulares.

Os anticorpos no sangue dos voluntários que receberam a vacina, conhecidos como Comirnaty, ou BNT162b2, neutralizaram o pseudo-vírus de modo tão eficaz como a versão mais antiga do coronavírus para a qual o produto foi inicialmente concebido.

O resultado proporciona mais esperança à medida que são registados recordes diários de mortes por Covid-19 no Reino Unido. Acredita-se que esta letalidade seja resultante da variante mais transmissível. Também significa que, por agora, o desenvolvimento de vacinas não teria de recomeçar.

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