Covid-19: Governo de STP prorroga estado de calamidade
18 de janeiro de 2021Em comunicado divulgado esta segunda-feira (18.01), o Executivo anunciou o endurecimento das medidas de restrição na circulação dos cidadãos, para combater a propagação da Covid-19.
Entre as novas medidas adotadas, constam a suspensão das aulas do ensino noturno nos estabelecimentos escolar públicos e privados e a redução do horário de funcionamento dos serviços públicos para período único que passa a iniciar as 7 horas e encerrar as 13 horas.
O Governo decretou também o "confinamento domiciliar obrigatório para pessoas com resultados de testes de Covid-19 positivos e dos contactos diretos como forma de diminuir o risco de contágio".
De acordo com as autoridades, todos os cidadãos "a partir dos 10 anos de idade" são obrigados a usar máscaras nos espaços fechados, recintos escolares e nas viaturas publicas e privadas.
Estão autorizadas a realização de missas e cultos, mas "em dias alternados, com ocupação de 50% da capacidade de lotação das igrejas ou templos".
O que devem fazer as instituições públicas?
O Governo do primeiro ministro Jorge Bom Jesus proibiu, a partir desta segunda-feira (18.01), visitas aos doentes "internados nos serviços sintomáticos respiratórios, no hospital de campanha, a lares de idosos e aos reclusos nos estabelecimentos prisionais".
A realização de desportos coletivos está proibida, assim como festas populares, piqueniques e vendas ambulantes nas praias.
Nas vias públicas não serão permitidas aglomerações superiores a oito pessoas.
O Governo refere ainda que "as instituições públicas e privadas devem garantir as condições essenciais de proteção individual dos funcionários e clientes e respeitar as orientações das autoridades sanitárias".
"Um aumento exponencial"
Essas medidas associam-se a outras já em vigor, como o uso obrigatório e permanente de lavagem das mãos, obrigatoriedade de higienização e desinfeção frequente dos espaços públicos e privados e o distanciamento físico entre cidadãos.
As autordades orientam as forças policiais para atuarem em caso de violação dessas medidas, podendo os cidadãos apanhados em infração incorrerem e multas ou levados aos tribunais e condenados de acordo com a lei em vigor.
Nos últimos 20 dias, São Tomé e Príncipe registou pelo menos 128 casos positivos do novo coronavírus, considerado pelo Governo como "um aumento exponencial" de contaminação.