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Rituais fúnebres

Adrian Kriesch
2 de dezembro de 2014

O risco de contágio aumenta quando as pessoas infetadas morrem. Não se deve tocar nos corpos. Durante os enterros deve-se manter pelo menos um metro de distância do corpo.

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Foto: AFP/Getty Images

Especial sobre o ébola - 7: Como tratar de quem morre com ébola

Na África Ocidental, muitas pessoas contraíram o vírus na sequência de ritos fúnebres tradicionais, em que beijaram, lavaram ou tocaram no corpo da pessoa falecida. Por isso, é fundamental permanecer a, pelo menos, um metro de distância do corpo.

Colchões, roupas e outros objetos usados pela vítima do ébola devem ser queimados para impedir o alastramento do vírus.

Rituais fúnebres especiais

Os rituais fúnebres devem ser realizados por pessoas que tiveram uma formação especial. Na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, a Cruz Vermelha formou equipas especializadas que podem ser enviadas para o terreno. Basta telefonar para as linhas SOS Ébola.

As equipas de saúde disponibilizam sacos de plástico para envolver os corpos, que substituem os caixões tradicionais, para que, depois, se possa proceder ao enterro ou cremação. Apesar de ser necessário ter bastantes precauções, os mortos são tratados com respeito. Os profissionais de saúde também têm tido formação para poderem realizar "funerais dignos", tanto de acordo com os preceitos cristãos como muçulmanos.