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Ataques no norte: Autoridades pedem vigilância após ameaças

Lusa
26 de dezembro de 2020

Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique pediu vigilância às comunidades do distrito de Macomia, alertando que os insurgentes ameaçaram atacar a região durante o Natal.

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Symbolbild | Im Norden Mosambiks sind 50 Zivilisten von Dschihadisten ermordet worden
Foto: AFP/J. Nhamirre

"Viemos pedir muita vigilância à população de Macomia, como eles ameaçaram atacar no dia 25. Mas com a vossa vigilância e prontidão para denunciar no caso de aparecer qualquer estranho, vamos passar este período sem nenhum problema", declarou Bernardino Rafael, durante um encontro com as comunidades do distrito de Macomia, citado pela rádio e televisão públicas.

Durante o encontro com o comandante-geral da Polícia moçambicana, as comunidades locais pediram, uma vez mais, armas para apoiar as Forças de Defesa e Segurança no combate aos insurgentes. 

"Aqui na vila sede os jovens precisam de armas para ajudar os militares", disse Ansumane Maulana, um dos residentes de Macomia. 

Generalkommandant der Polizei der Republik Mosambik   Bernardino Rafael
Bernardino RafaelFoto: DW

Em resposta, o comandante-geral da polícia moçambicana garantiu que vai, em coordenação com comando distrital, analisar esta opção.

"Em relação às armas, nós vamos ver. Vamos falar com o comandante distrital para perceber quantas pessoas precisam de ter armas para se juntarem às Forças de Defesa e Segurança", disse Bernardino Rafael.

Abatidos 37 insurgentes

Na sexta-feira (25.12), no âmbito da visita que realiza ao distrito de Macomia, o comandante-geral anunciou que as Forças de Defesa e Segurança abateram um total de 37 terroristas e apreenderam 21 armas na última semana naquele distrito.

Os resultados anunciados são consequência de operações do 7.º Batalhão das Forças de Defesa e Segurança posicionado em Macomia, uma das regiões mais afetadas pelas incursões dos insurgentes e que está localizada a 176 quilómetros da capital provincial de Cabo Delgad, Pemba.

Segundo o comandante-geral da polícia moçambicana, além dos 37 insurgentes abatidos e das 21 armas apreendidas, as Forças de Defesa e Segurança destruíram três viaturas, 10 motorizadas, nove bicicletas e 17 embarcações, meios que eram usados pelos grupos insurgentes durante as suas incursões.

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