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Angola: UE pede resposta à contestação nas eleições

Lusa
29 de agosto de 2022

A diplomacia da União Europeia saúda o "ambiente pacífico" das eleições em Angola e pede "todos esforços possíveis" às autoridades eleitorais para responder à contestação.

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Polícia impediu conferência de imprensa de jovens ativistas, que queriam reclamar dos resultados eleitoraisFoto: A. Cascais/DW

A diplomacia da União Europeia (UE) saudou esta segunda-feira (29.08) o "ambiente pacífico" das eleições em Angola, que deram vitória ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), mas pediu "todos os esforços possíveis" às autoridades eleitorais para responder à contestação.

"A União Europeia toma nota dos resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições sobre as eleições gerais angolanas, que [...] foram conduzidas num ambiente pacífico", reagiu a porta-voz da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, numa declaração.

Ainda assim, "a UE está ciente das queixas da oposição e da sociedade civil sobre algumas deficiências no processo eleitoral e convida as partes interessadas a utilizarem todas as vias legais de recurso para responder às suas preocupações", vincou.

Em nome do alto representante da UE, a porta-voz instou "as autoridades eleitorais a fazerem todos os esforços possíveis para lhes dar resposta [às contestações] de uma forma justa e transparente".

"A UE encoraja um diálogo aberto, construtivo e inclusivo entre o Governo de Angola, os partidos políticos da oposição e a sociedade civil e reconhece as expressões pacíficas de opinião como essenciais para a democracia", acrescentou.

Na nota, a diplomacia comunitária adiantou que "a União espera trabalhar com as autoridades eleitas assim que o processo eleitoral esteja concluído, a fim de reforçar ainda mais a parceria UE-Angola".

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