Alemanha "segue com interesse" política na Guiné-Bissau
17 de janeiro de 2019Naquela que foi a sua primeira visita a Bissau, o embaixador alemão Stephan Röken, também representante da Alemanha no Senegal, onde reside, sublinhou que o seu país segue com interesse a situação política guineense, lembrando que a Alemanha é, desde o início de janeiro, membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Queremos saber o que se passa. Tivemos boas notícias na última semana e o Governo alemão espera que as eleições previstas para 10 de março decorram de forma positiva e que sejam o início de reformas políticas, económicas e sociais para todo o povo guineense", disse o diplomata em declarações à imprensa, na Presidência guineense.
"Alemanha e Guiné-Bissau têm uma boa relação, não estamos tão presentes como noutros países, mas a Alemanha apoia o país através da União Europeia, da ONU e da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)", frisou. "Se a situação política o permitir, estamos a planear projetos com a CEDEAO para implementar no país".
Stephan Röken disse ainda que o Governo alemão espera que o processo eleitoral "seja bem-sucedido e que os guineenses vão votar e demonstrem interesse no país", acreditando que "depois, haverá um interesse ainda maior por parte da Alemanha no desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Questionado sobre a eventual abertura de uma embaixada da Alemanha na capital guineense, o embaixador pediu paciência, afirmando que a decisão não deverá ser tomada para já.
Também Inácio Felino de Carvalho, de Cabo Verde, apresentou esta quinta-feira as cartas credenciais ao Presidente José Mário Vaz para acompanhar a Guiné-Bissau como embaixador, tal como os representantes diplomáticos do Burkina Faso e da Suíça.