10 clubes mais devedores do futebol europeu

É o clube mais valioso da capital inglesa, muito por culpa do magnata russo Roman Abramovich. Dono da equipa desde 2003, deu a ganhar ao clube duas Ligas dos Campeões e vários títulos ingleses. A dívida é deste tamanho por um motivo: em 2015, o Chelsea anunciou um empréstimo de cerca de mil milhões de euros. Entretanto, Roman Abramovich investe do seu dinheiro. Logo, deve a si próprio...

"Tínhamos um olheiro a ganhar oito milhões de euros por ano". A frase é de Joan Laporta, presidente do Barcelona. Só na época passada, o Barcelona perdeu 481 milhões de euros. A culpa recai sobre Josep Maria Bartomeu, antigo presidente do Barcelona. Salários milionários, sem receita de marketing e bilhética, e um contrato de 800 milhões de euros com Messi...

Depois da construção do novo estádio, que custou 1.4 mil milhões de euros, Daniel Levy, presidente do clube londrino, conseguiu renegociar a dívida a longo prazo e os créditos com os bancos e investidores, quase tudo a 20 anos.

O Real Madrid é um clube frequente nas listas de clubes mais ricos e mais devedores. Por um lado, tem um grande maketing, dos maiores do mundo, e por outro, uma grande linha de crédito dos bancos. Mas a crise da Covid-19 reduziu drasticamente as receitas do marketing. Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, anunciou cortes de prémios, deixou sair jogadores a custo 0€ e vai reduzir salários.

No início de 2021, o Inter tinha ordenados de jogadores em atraso e tinha até jogadores comprados, mas ainda sem dinheiro para liquidar as transferências. Steven Zhang, presidente do clube italiano, após o clube ganhar o campeonato (não acontecia há onze anos), pediu aos jogadores para abdicarem de dois meses de salários. A venda de Lukaku por 115 milhões de euros foi um balão de oxigénio.

Em 2005, os irmãos Glazers compraram o Manchester United por 819 milhões de euros. De imediato, o clube entrou em dívida de 644 milhões de euros, devido a juros de empréstimos de bancos e fundos privados de créditos. Passados 16 anos, o clube vale mais de 3 mil milhões de euros, mas possui uma dívida difícil de explicar. Antes dos Glazers, United não tinha dívida...

Os recentes investimentos do clube espanhol foram criticados por muitos adeptos. 126 milhões de euros por João Félix representa a maior compra da história do clube. No ano passado, a dívida rondava os mil milhões de euros. No entanto, o clube vendeu 33.96% das ações à Ares Management, a troco de 181.8 milhões de euros.

A Juventus é gerida, desde 2010, pela família multimilionária Agnelli, dona do império Fiat. De acordo com os acionistas, o clube perdeu cerca de 320 milhões de euros com a pandemia da Covid-19. Em julho deste ano, Agnelli anunciou que iria investir cerca de 400 milhões de euros para equilibrar as contas do clube italiano.

A Fenway Sports Group é a entidade dona do Liverpool. Desde 2010, altura em que adquiriram o controlo do clube por cerca de 270 milhões de euros, o clube já conseguiu conquistar o título inglês, o primeiro em trinta anos de Premier League. Quando se soube da entrada do clube na SuperLiga Europeia, os adeptos fizeram um motim à porta de Anfield Road.

Desde a entrada de Pep Guardiola em 2016/17, os "citizens" já investiram mais de mil milhões de euros. Facto. Outro facto: Desde que Al Mubarak comprou o clube - através da empresa Abu Dhabi United Group - em setembro de 2018, o grupo multimilionário já gastou mais de 4 mil milhões de euros em infraestruturas, jogadores e staff.

AC Milan é hoje uma caricatura daquela equipa que foi dominadora na Europa. Depois da saída do político e dono de grande parte dos media italianos Silvio Berlusconi, o clube de milão perdeu muito poder financeiro e negocial e a equipa ressentiu-se. Em 2018, Yonghong Li, empresário chinês que em agosto de 2016 comprou o AC Milan por 750 milhões de euros, declarou insolvência.

É uma das "big-six" da Premier League. O Arsenal, um dos clubes de Londres, está no fundo da lista dos mais devedores. Cerca de 125 mihões de euros. Os "gunners" são conhecidos por gastar pouco dinheiro em jogadores, tendo preferência em formar jogadores. Exemplos foram Fabregas, Bellerín, Wilshere, Saka, entre outros.